Os Seis Chapéus do Pensamento

Curtir e compartilhar esse post:
facebook:
twitter:
google plus:
pinterest: pinterest

Era uma vez um homem que pintou um lado do seu carro de preto e o outro de branco. Seus amigos lhe perguntaram porque ele havia feito uma coisa tão estranha. Ele respondeu: ‘Porque vai ser muito divertido, caso eu venha a sofrer um acidente, escutar as testemunhas se contradizendo no tribunal’”.

Com essa história, podemos ilustrar e entender de uma vez por todas o que significa “ponto de vista”. Edward de Bono, médico e psicólogo fez sua contribuição ao mundo para ajudar as pessoas a estruturarem um pensamento claro. Para facilitar a organização das ideias, criou um sistema prático e produtivo: os seis chapéus do pensamento.

O método consiste em atribuir uma cor e um objetivo a seis chapéus. A confusão é a maior inimiga do pensamento, porque tentamos buscar informações, novas ideias, benefícios e soluções à um problema. Nas palavras de Edward de Bono, “fazer malabarismo com seis bolas é muito difícil; jogar uma única bola para o alto e apanhá-la de volta é bem mais fácil.”

Temos então seis cores e seis “fases” em um processo: o momento do chapéu branco, onde as pessoas devem ser neutras e apresentar os fatos; o momento do chapéu vermelho, que mostra as intuições e impressões pessoais acerca do problema; o momento do chapéu preto, apontando riscos da ideia; o pensamento positivo vem no momento do chapéu amarelo, expondo os pontos que possivelmente darão certo; o chapéu verde sugere mudanças e criatividade nas resoluções; e por fim o chapéu azul faz uma reflexão sobre o próprio pensamento.

Desta forma podemos estruturar um pensamento claro e eficiente, e sair com uma solução adequada aos problemas expostos. O método pode parecer bobinho, mas vem sendo utilizado com sucesso por corporações e até mesmo escolas, que mostraram bons resultados com esta adoção.

Ficha Técnica

Título: Os Seis Chapéus do Pensamento
Autor: Edward de Bono
Editora: Sextante
Gênero: Negócios, Administração
Número de páginas: 191

Stupid White Men: Uma Nação de Idiotas

“O 911 não funciona. O 411 não funciona. Os telefones celulares não funcionam e, quando funcionam, estão na mão de algum idiota na mesa ao lado que discute com seu corretor de ações enquanto tentamos comer nosso jantar. Liberdade de escolha é uma coisa do passado. Fomos reduzidos a seis empresas de comunicação, seis empresas […]

Ler o post

Um Grande Garoto, livro de Nick Hornby

Eu acho que nunca havia lido um livro enquanto andava pelas ruas. Mas isso foi antes de conhecer este livro. Eu simplesmente não queria me separar de nenhum parágrafo dele, enquanto me apaixonava por Will e Marcus. Meu sentimento com este livro foi imediato, diferente de Alta Fidelidade, como comentei há alguns dias. Will é […]

Ler o post

Clube dos Corações Solitários, de André Takeda

“Se você rir, é porque valeu a pena. Se você sorrir, é porque é dos meus. E, como diz Jules Feiffer, maturidade é uma fase, adolescência é para sempre“. – André Takeda E assim começa, nas palavras do próprio autor, o “Clube dos Corações Solitários”, uma história envolvente e cheia de clichês. Mas antes que […]

Ler o post

Alta Fidelidade, livro de Nick Hornby

Eis meu primeiro contato com Nick Hornby, ex-professor e atual morador da zona norte de Londres. Alta Fidelidade (compre aqui) me exigiu mais envolvimento do que eu estava disposta a oferecer, porque demorei para me render às semelhanças nada nobres do personagem. Rob Fleming é um recente solteirão, largado pela ex-namorada Laura (e por todas […]

Ler o post

Tudo o que você pensa, pense ao contrário

Virei fã de Paul Arden, pela sua simplicidade e genialidade concentrada em poucas palavras. Pudera, ele é ex-diretor executivo de criação da agência Saatchi & Saatchi. Em “Tudo o que você pensa, pense ao contrário” ele desafia o leitor a encarar os acontecimentos de modo diferente. Ser pessimista é para os fracos, mas ele não […]

Ler o post

Percy Jackson e Os Olimpianos: O Ladrão de Raios

Desde que assisti ao filme “O Ladrão de Raios” no cinema, em fevereiro de 2010, criei uma resistência automática à série “Percy Jackson e Os Olimpianos”, tamanha foi a decepção com o filme. Erro meu julgar que o livro seria tão ruim quanto o filme, tendo em experiência que nunca é. O livro me surpreendeu, […]

Ler o post