O Bebê de Rosemary, o livro por trás do clássico de Polanski

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Depois de ler a resenha maneiríssima que o blog A Culpa é do Visconde fez de O Bebê de Rosemary, fui obrigada a buscar essa história de sofrimento e amor materno de Rosemary Woodhouse.

No livro de Ira Levin, conhecemos Rosemary Woodhouse, esposa de um ator que está em busca de novos papéis. Eles se mudam para o Bramford, um edifício em Nova York com algumas marcas no passado: assassinatos, canibalismo, bruxaria, para citar algumas. Como o desejo de morar naquela região é maior, o casal ignora tudo o que falam a respeito e fazem a mudança.

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Logo fazem amizade com um casal simpático de velhinhos que mora no mesmo andar e decidem também ter um filho para marcar a nova etapa da vida. Ainda que a concepção não tenha saído do jeito que Rosemary gostaria, ela engravida e a carreira de Guy começa a decolar, com papéis melhores e cheques cada vez mais gordos caindo na conta bancária.

O livro mostra o ponto de vista de Rosemary, suas desconfianças, incertezas, inseguranças e dores – e que dores! A gestação é complicada, ela fica cada vez mais fraca, ainda que feliz pela realização do seu sonho de ser mãe. O Bebê de Rosemary reforça esse amor incondicional da mãe pelo filho e compartilha conosco o sofrimento da mulher.

Aos poucos, Rosemary enxerga que as conquistas repentinas podem estar relacionadas aos seus vizinhos e ao passado do prédio, mas está sozinha nessa busca. Ela só tem o leitor como ajudante.

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Gostei bastante da forma como Ira Levin nos leva pela história e brinca com a índole dos personagens. Mesmo que eu já soubesse da trama e de como ele termina antes de ler o livro, fiquei surpresa com a forma como tudo se desenrolou. Tem horas que a gente quer dar uns tabefes bem dados na Rosemary por abaixar a cabeça para certas coisas, mas a trama se passa em 1966 e imagino que as coisas eram assim mesmo.

E com relação aos cultos, aos objetivos dos velhinhos e a forma como Ira insere o ocultismo na história, achei interessante. O final é espetacular, assustador, surpreendente. E bem compreensível.

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Adaptações para o cinema e televisão

O Bebê de Rosemary é um dos filmes mais icônicos do final da década de 60 e um verdadeiro clássico do gênero de suspense e terror. Seu lançamento causou certa histeria, principalmente por reproduzir fielmente as pessoas normais e sociáveis que eram os satanistas da história. É quase como dizer que você poderia descobrir, a qualquer momento, que seu vizinho bondoso e preocupado realiza rituais duvidosos na própria casa.

O Bebê de Rosemary ganhou uma minissérie de 4 horas, produzida pela NBC, com Zoë Saldana como protagonista da história. Ao invés de compartilhar o trailer, vou deixar o vídeo do Jimmy Fallon de prós e contras de se ter um bebê endiabrado.

E aí, alguém já viu o filme? Já viu a série? Já leu o livro? Deixe suas expectativas nos comentários. :D

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Comentários

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9 comentários via blog

  1. Kellen comentou em

    Pipoca gostei bastante da perspectiva do livro e fiquei mega curiosa! Nunca vi o filme mas morro de curiosidade! Entrou pra lista grandona de desejados! =)
    Beijos parabéns pela resenha! *-*

    1. É legal, né? A gente fica do ladinho da Rosemary e acompanha todo o sofrimento dela. Vale a leitura, espero que goste. Beijão, obrigada por passar aqui <3

  2. Essa resenha já ganhou meu coração por um motivo: Jimmy Fallon
    EU SIMPLESMENTE AMO ELE. Queria muito conhecer ele na vida real, dar um abraço ♥
    Mas me perdi e já nem lembro mais o que ia comentar do livro, fiquei emocionada quando vi o Jimmy, desculpe.

  3. Carol Vieira comentou em

    Raquelll coisa mais linda esse clássico hein!!!! Eu AMO essas estórias de terror :D adorei tua resenha, mais isso não é mais novidade :P beijoo gata ;**

    1. Hahahah, sua bonita! Obrigada por dar uma passadinha aqui. ;***

  4. Renata comentou em

    Eu vi o filme há muitos séculos atrás, e acho que não me lembro muito dele, era criança….e devo ter visto escondida da minha mãe kkkkkk, eu gostava de ver filmes de “terror” mas depois ficava sonhando e queria dormir de lua acesa…srsrsrs
    Taí um clássico que realmente preciso ler!
    bj bj bj

    1. Hahahaha, que corajosa, você. Eu não assistia escondida quando era criança, muito menos agora que sou grandinha :P

      Bjs!