The Darwin Awards

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Se você tem uma certa simpatia por humor negro com uma pitadinha de nada de sadismo e ainda não conhece o Darwin Awards, este post é pra você. Se você já conhece o Darwin Awards, mas não sabia que ele se tornou um filme, este post também é dedicado a você. E se você já sabe de tudo isso, bem… o post também é pra você, porque sempre vale a pena escrever/ler sobre esse assunto, né?

Comecemos pelo básico. O Darwin Awards é uma homenagem oferecida às histórias mais absurdas (e estúpidas) de mortes e esterilizações já acontecidas. O nome vem do Charles Darwin, o pai barbudo da teoria da evolução: segundo os criadores do prêmio, essas pessoas homenageadas acabaram contribuindo com a seleção natural por deixarem de disseminar os seus genes burricos por aí. Tá meio confuso isso, quer um exemplo de história? Lembra do padre baloeiro? Se não lembra, olha ele aqui. Pois então, em 2008 ele ganhou o Darwin Awards. Não dá todo um orgulho patriota?

Essas histórias tragicômicas foram reunidas ao longo dos anos por vários sites, sendo o homônimo o mais famoso. A dona dele, Wendy Northcutt, as compila desde 1993 e há alguns anos contribuiu com o roteiro de um filme. O tema? Ah, você já sabe.

Escrito e dirigido por Finn Taylor e lançado independentemente em 2006, o filme foca sua história no detetive forense Michael Burrows (Joseph Fiennes), que tem a carreira arruinada pela sua hematofobia. Obcecado por análise de perfis e Darwin Awards que era, tenta um emprego em uma companhia de seguros e sai pelo país na companhia de Siri Taylor (Winona Rider) para desvendar os casos mais incomuns. E, claro, os “casos incomuns” são casos que de fato apareceram no Darwin Awards real.

Logo no primeiro caso há a participação de Jamie Hyneman e Adam Savage, os caras do MythBusters [curiosidade off topic porque sou entusiasta: provavelmente por mais que uma coincidência, a história de que participam no filme é a mesma que apareceu no piloto do programa, 8 anos atrás – a qual, por sinal, foi considerada impossível e acabou detonando o mito], além da passagem do Metallica e do Lawrence Ferlinghetti (poeta da Geração Beat). Não bastasse isso, os pequenos papéis ficaram nas mãos de atores como David Arquette, Ty Burrel (o Phil Dunphy de Modern Family), Josh Charles, Kevin Dunn, Lukas Haas, Juliette Lewis, Chris Penn e Tom Hollander.

A história central do filme, de Burrows e Taylor, não chega a envolver, mas faz o seu papel de conectar as histórias-Darwin-Awards e incorporar outras menores. Como o principal chamariz do filme são elas, um eixo central fraco não é algo que chega a incomodar ou comprometer. Na verdade, é tão provável que você fique com uma cara assim enquanto assiste aos casos bizarros (eu fiquei!) que o restante será mero coadjuvante. E também é válido apontar que a trilha sonora é bastante agradável e mistureba: vai de Billy Joel a Metallica (claro), passando por Judas Priest, Wilco, Spoon e Stevie Wonder.

Em resumo: quer dar férias ao cérebro sem fazer algo estúpido? The Darwin Awards é uma boa pedida. Relaxe, diminua o volume das suas exigências cinematográficas e divirta-se com a estupidez alheia – afinal, ela pode ser bem maior do que a gente acredita…

AVISO: HÁ MUITOS SPOILERS no trailer. Veja apenas se não se incomodar com isso.

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=KIEQXIkXrPU]

Ficha técnica
Título: The Darwin Awards (? em português)
Diretor: Finn Taylor
Ano: 2006
Gênero: Comédia
Duração: 94 minutos

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