Asimov nos apresenta à maior aventura da raça humana na Trilogia da Fundação

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Rufem os tambores, pois hoje é dia de falar da Trilogia da Fundação, de Isaac Asimov, uma obra de ficção científica do @#$@#$@#$ que detalha uma aventura sensacional através do espaço, composta pelos livros (1) Fundação, (2) Fundação e Império e (3) Segunda Fundação. A trilogia bateu O Senhor dos Anéis e ganhou o Prêmio Hugo de melhor série em 1966, um dos mais prestigiados da Ficção Científica e Fantasia.

[LEIA+: “Fundação” vai virar série da HBO]

Em um futuro bem longínquo, a humanidade se espalha pela Galáxia e nem ao menos tem uma recordação de seu planeta de origem. O Império Galáctico é a instituição que governa a humanidade e já está no poder há muito tempo. Uma vez colossal, o Império vinha caindo, mas ninguém se dava conta disso. Ninguém exceto Hari Seldon, o maior e mais respeitado psicohistoriador da Galáxia, que faz a nossa história começar de maneira excitante.

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Com o uso da psico-história, uma ciência baseada na psicologia e estatística que lida não com um indivíduo, mas com a massa, Seldon conseguiu prever com cálculos que o Império estava em queda e seu fim era inevitável. Não demoraria a estourar guerras e conflitos, resultando em uma era de escuridão e retrocesso. Um período de barbárie de 30 mil anos se seguiria à queda, até que um novo império surgisse e organizasse a casa. Seldon então montou um plano para assegurar o surgimento de uma nova era em um período 29 vezes menor: um local onde toda a ciência e história da Galáxia pudesse ser documentada e consultada, a fim de garantir que as conquistas humanas não se percam (em outras palavras, uma enciclopédia).

Foi acusado de traição e exilado em um cantinho da galáxia, é claro. Porém, como o medo era real, o Império permitiu que ele continuasse seus estudos em silêncio, e ele levou consigo um grupo de pessoas que pudesse ajudar a executar o seu plano muito tempo depois que ele já estivesse morto.

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Os objetivos de Seldon não estão apenas relacionados à perpetuação do conhecimento, embora este seja um fator essencial para a construção de uma organização forte e próspera. E sua psicohistória, que diz que um único indivíduo é imprevisível, mas uma massa de bilhões é altamente previsível, pode parecer infalível, mas em dado momento é posta à prova por cruzar com um personagem tão poderoso quanto qualquer ser humano, ameaçando seriamente o plano do doutor.

A Trilogia da Fundação não tem um único personagem como protagonista, e sim uma civilização – essa foi minha primeira constatação ao me deparar com um salto de tempo logo no começo da história, onde tive que deixar pra trás um personagem que gostei. O primeiro volume nos insere nesse universo e trava diversos duelos intelectuais entre os personagens, ao passo que o demais livros nos entregam à ação desenfreada de uma população que se vê apta a tomar o poder. E até as mulheres assumem um papel importante aqui: as três mulheres que mais apareceram na obra tomam atitudes que mudam a trajetória dos acontecimentos. :)

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Muito se fala que Isaac Asimov se inspirou no A História do Declínio e Queda do Império Romano, uma série publicada pelo historiador Edward Gibbon entre 1776 e 1788 que procura explicações para eventos históricos com base em sociedade, cultura e política, ao invés de atribuir tudo a um plano divino. Que os Impérios narrados tem semelhança, a gente não nega, mas só lendo pra saber. Fato é que a aventura galáctica vai muito além disso. Outra observação é a respeito do Mulo, que me lembrou bastante o Hitler em alguns quesitos.

Sobre referências da obra, (1) imagino que o nome do personagem de Big Bang Theory, Sheldon, tenha algo a ver com Seldon; (2) tenho certeza que os fãs de O Guia do Mochileiro das Galáxias vão notar algumas das inspirações de Douglas Adams presentes nessa aventura. <3 trilogia fundacao asimov, aleph, pipoca musical, raquel moritz

A trilogia é o cerne da aventura de Asimov, mas o autor escreveu ainda prelúdios e sequências que se passam no mesmo universo. Você pode ler os livros na ordem de lançamento (que é o mais indicado, pois ele escreveu a história principal, as sequências e depois os prelúdios), ou pela cronologia da história. Depois que comecei a ler os livros, pesquisei sobre como ler a série Fundação e compartilho com vocês a dica do site Livrismos:

Como ler as obras de Isaac Asimov

Por ordem de lançamento (indicada): Fundação (1951), Fundação e Império (1952), Segunda Fundação (1953), Limites da Fundação (1981), Fundação e Terra (1986), Prelúdio à Fundação (1988), Origens da Fundação (1993).

Por ordem cronológica da história: Prelúdio à Fundação (1988), Origens da Fundação (1993), Fundação (1951), Fundação e Império (1952), Segunda Fundação (1953), Limites da Fundação (1981), Fundação e Terra (1986).

Bom, espero que tenham gostado do post de hoje fazendo a indicação da trilogia. Alguém aí já leu ou tem vontade de ler essa série? Curte ficção científica? Deixe seu comentário. :)))

Ficha Técnica

Título: Fundação, Fundação e Império, Segunda Fundação
Autor: Isaac Asimov
Editora: Aleph
Ano: 2009 (original: 1951, 1952, 1953)
Skoob: (1) Fundação, (2) Fundação e Império e (3) Segunda Fundação
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