Whiplash, indicado a 5 estatuetas do Oscar 2015, conta a história de Andrew Neiman (Milles Teller, do filme “The Spetacular Now“), um baterista de jazz que frequenta uma das melhores escolas de música do mundo e está sob a tutela do maestro Terence Fletcher (J.K. Simmons), um professor que adota métodos peculiares para extrair suor e sangue dos seus alunos, em busca de uma interpretação fantástica.
Intenso e cheio de energia, este não é apenas uma história de superação ou de esforço, mas sim um diálogo que nos faz tentar compreender um pouco mais sobre a tênue linha que separa o amor do ódio.
Em “Whiplash” somos comovidos pelos personagens Andrew Neiman (Miles Teller) e Terence Fletcher (J.K. Simmons) e o verdadeiro significado da dedicação pela música. Há um paradoxo de personalidade entre os personagens, onde somos fascinados pela dura conduta de Fletcher, que através de duras palavras, conduz seus alunos a um único caminho de dedicação absoluta.
Terence Fletcher: I was there to push people beyond what’s expected of them. I believe that’s an absolute necessity.
A atuação de J.K. Simmons é impecável e segue a mesma linha do durão J.J. Jameson, em “Homem-Aranha”, mas que aqui alcança seu ápice e consegue uma personalidade digna de premiação no Oscar. Aliás, ele já fez outro filme muito bacana, chamado “A Música Nunca Parou”.
“Whiplash” tem uma belíssima edição fotográfica e uma ótima trilha sonora, responsável pela atuação de Miles Teller, onde o próprio ator – músico desde os 15 anos – realiza as cenas de bateria.
Ficha Técnica
Título: Whiplash
Diretor: Damien Chazelle
Ano: 2014
Gênero: Drama
Duração: 107 minutos
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“Whiplash” é um dos filmes na minha lista de Indicados ao Oscar 2015.
Eu gostei muito do filme! É intenso, e tem paixão, apesar de ser um cara mutcho louco, hahaha. Gostei, em particular, da cena em que os dois conversam no bar. <3
Ah, e tô torcendo pro JK Simmons! :O Monsterrrrrr.
Bjs <3
Muito boa a cena mesmo! O páreo – ente J.K. Simmons e Robert Duvall – para melhor ator coadjuvante está bem acirrado! :)
Cara, sempre nessas épocas de ‘oscares” surgem esses filmes que ninguém falava nada a respeito, ou esquecem depois da premiação, mas que muitas vezes são bem melhores que os carros fortes.
O Whiplash acho que foi assim. Eu só fui ver o trailer do filme a pouco tempo, e penso se ele teria o mesmo impacto, mesmo se não tivesse nas premiações. Até porque tem muito filme bom que a academia ignora, e que acabam passando em branco pelo grande público.
Mas fico feliz de um ator como o J.K. Simmons ganhando um pouco de notoriedade, porque ele merece. É um baita ator, que consegue se destacar tanto na comédia quanto no drama, bem versátil. Eu torço pra que ele ganhe, mesmo sem ter visto o filme. Mas quero muito ver… :)
As indicações deste ano estão sendo mesmo uma surpresa, Nicolas. Realmente, no meio de tantos filmes que nem tomávamos tanto conhecimento, ou que aguardávamos a estreia, surgiram boas surpresas.
Esse ano nem vou arriscar em deixar pitacos sobre os vencedores. Vou é mesmo ficar da plateia batendo palma, porque muitos filmes e atores já são vencedores por estarem dentre os indicados.
Acredito que o Oscar de melhor ator coadjuvante é a única certeza do momento. J.K ta demais no filme, pena que eu não acompanhei muita coisa da sua carreira, somente algumas vozes ai e claro, ao chato Jameson do Spider man. Quero muito ver a disputa entre melhor filme. Se fosse para dar um palpite, iria para “A teoria de tudo” ou “Boyhood”, mas a minha torcida é com certeza para “WHIPLASH”!!
Buenas, Ariel!
Disputa desse ano tá bem interessante mesmo. Na minha opinião, J.K. Simmons leva mesmo o prêmio de melhor ator coadjuvante. Já para o melhor filme, aí complica um pouco. Dos indicados, não assisti apenas “A Teoria de Tudo”, e até agora o meu palpite vai para “Birdman”. Agora é esperar para ver!
Abraço.