Eu gosto de rir.
Essa é, provavelmente, uma das principais coisas que você deve saber sobre mim pra entender como eu me diverti tanto com The Shaolin Cowboy, do Geof Darrow, publicado pela Editora MINO no Brasil.
Quando abri The Shaolin Cowboy eu reparei na introdução em letras bem pequenininhas e achei que talvez fosse alguma nota da edição nacional, mas tratava-se de uma contextualização do personagem pra gente entender o que viria a seguir. Recomendo veementemente que vocês não pulem essa parte: é uma das coisas mais divertidas que li nos últimos tempos.
Inúmeros trocadilhos brilhantemente adaptados pelo tradutor Paulo Cecconni que me fizeram dar gargalhadas em casa não uma, não duas, não três, mas inúmeras vezes.
Basicamente essa pequena introdução nos conta que tudo começou quando o Shaolin Cowboy, nosso protagonista, entrou em conflito com Abbot Castelo que, para se vingar, plantou uma caixa de nuggets e uma porção média de batata fritas do Frangonaro (interprete como quiser) nos aposentos do Cowboy para que ele fosse acusado de infringir as rígidas regras do templo Shaolin.
O nosso herói então derrota a gangue do Abbot, composta por Kem, Eo Num Sey e Ukê, para então usar seu kung fu como um meio de acabar com a influência perversa do escrotão. Ainda assim, Shaolin é incapaz de provar sua inocência e deixa o templo pra trás, mergulhando em inúmeras aventuras bizarras com personagens ainda mais bizarros com nomes como A-Véia, Tetaseka, Kal-Oria e – os meus favoritos – Fu Di Do Man, Ka Fe Tao e Puh Tah Loka.
Eu sei que você está rindo.
Méritos do tradutor.
Zumbi com Tramp Stamp é o primeiro a morrer.
Shaolin lida com muitas situações e dilemas até chegar ao ponto inicial desse quadrinho (todos devidamente explicados na introdução que eu tive que reler porque não conseguia parar de rir) que mostra uma sequência de quadros com o nosso querido e quieto Shaolin dilacerando zumbis com uma fucking motosserra incrível. Sim, é isso mesmo.
Absurdo, né?
Pura arte. :)
“Queria ver por quanto tempo eu conseguiria seguir criando até ficar cansado de desenhar um monge matando zumbis.” – Geof Darrow
Esse encadernado especial da Editora Mino tem capa dura, 136 páginas coloridas e papel couchê 115g, tudo isso impresso no formato 19,8 x 29,7. Geralmente eu não comento esses detalhes de tamanho dos livros e quadrinhos, mas achei legal falar dessa vez já que The Shaolin Cowboy não vai caber do lado dos seus livros de zumbis favoritos. Ele é um pouco mais espaçoso, e tudo bem porque os quadros são maravilhosos e grotescos.
Se você gostou da proposta pode clicar aqui para comprar o seu exemplar diretamente pelo aplicativo de vendas da Editora Mino. A edição vendida por lá ainda acompanha um pôster enorme – ENORME MESMO – e vem tudo muito bem embaladinho.
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Minha cabeça depois de tanto rir.
3 DICAS DE HQs
Ficha Técnica
Título: Shaolin Cowboy – Buffet de Shemp
Autor: Geof Darrow
Editora: Mino
Gênero: Quadrinhos
Páginas: 136
ISBN: 978-85-69032-14-4
Adicione: Skoob – Goodreads
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