Ela é a Poderosa

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Lindsay Lohan é um furacão ambulante: por onde passa, deixa rastros de destruição. Seja cheirando cocaína nas festas mais badaladas de Hollywood ou chorando copiosamente em um dos muitos julgamentos que já enfrentou, a atriz parece nunca deixar de querer chamar a atenção de todo mundo. Comigo, isso já é caso ganho: sou completamente apaixonada por ela. Depois de sucessos de bilheteria escancarados, como Sexta-feira Muito Louca, Meninas Malvadas e Sorte no Amor, Lindsay Lohan decidiu dar um passo além: deixou para trás as comédias românticas e se jogou de cabeça em um drama (dos bons!).

À primeira vista, Ela é a Poderosa parece mais do mesmo. Mas não se engane: conforme a história vai se desenrolando, vemos uma Lindsay Lohan mais madura, mais dedicada, mais segura do que está fazendo frente ao duro mercado do cinema norte-americano.

Rachel (Lohan) é uma adolescente problemática que vive trazendo problemas à mãe, Lily (Felicity Huffman). Sem saber o que fazer com a filha, Lily decide apelar para uma decisão extrema: levar Rachel para a pequena cidade de sua mãe, Georgia (Jane Fonda), algo que tinha prometido a si mesma jamais fazer. Georgia é uma mulher inflexível, que segue rígidas regras de moral, bons costumes e trabalho duro. Durante as férias, Rachel deixa vazar para o veterinário local a informação de que ela teria sido molestada sexualmente pelo seu próprio padrasto, o que escancara as portas de uma caótica e sofrida crise familiar que muda completamente o rumo do filme.

O diretor Garry Marshall (Uma Linda Mulher, O Diário da Princesa) capricha no figurino e na fotografia, elementos que ajudam a construir um ambiente que consegue ser sexual e inocente ao mesmo tempo. É impressionante a evolução de Lohan desde o fraquinho Confissões de Uma Adolescente em Crise. No fim do dia, o que ficam são as reflexões de Ela é a Poderosa: a influência das mentiras, o medo do que pensávamos ser “impossível” e os relacionamentos que, mesmo ausentes, podem ser reconstruídos. Por isso, se você estiver afim de uma comédia romântica escrachada, não procure por Ela é a Poderosa. Mas saiba: esta é, sim, uma história de amor.

Ficha Técnica

Título: Ela é a Poderosa (Georgia Rule)
Diretor: Garry Marshall
Ano: 2007
Gênero: Drama
Duração: 113 minutos

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