Dino Paul Crocetti, filho de italianos, nasceu em 1917 nos Estados Unidos. Largou os estudos quando terminou a décima série (algo como a 8a série no Brasil) pois achava que era mais esperto que seus professores. Trabalhou de entregador de garrafas, croupier de blackjack e foi até boxeador aos 15 anos, conhecido como Kid Crochet.
Foi somente aos 23 anos que descobriu sua vocação para cantor e começou a sua carreira com a Ernie McKay Orchestra, sob o pseudônimo de Dino Martini. Pouco mais a frente, visto o seu talento, mudou o nome para Dean Martin e começou carreira solo.
#TheGodfather Feelings: Alguns dizem – e até mesmo foi escrito em sua biografia “Dean Martin: King of the Road” – que sua carreira se deve à ajuda de Sam Giancana, o chefe da Chicago Outfit, a máfia local. A mesma, por sinal, organizada por Al Capone em 1932.
Alguns de seus maiores sucessos foram “Memories Are Made of This” e “That’s Amore“.
Joseph Levitch nasceu em 1923 e é filho de artistas. Seu pai, Daniel Levitch era um mestre de cerimônias, um grande intérprete e contador de piadas. Já sua mãe, Rachel Levitch, era pianista em uma estação de rádio.
Motivos, estes, que fizeram Jerry Lewis se interessar pela carreira artística. Aos 5 anos ele já fazia algumas atuações com seus pais, e quando completou 15 anos, fez a sua própria gravação de paródias em um fonógrafo.
Dentre seus sucessos estão “O Professor Aloprado” (The Nutty Professor, 1963) e “Errado Pra Cachorro” (Who’s Minding The Store, 1963) onde ele interpreta Norman Phiffier na clássica cena da máquina de escrever.
Mas o que seria do Gordo sem o Magro ou os Três Patetas se fossem só dois ?
Em 1945, os dois se conheceram e a sintonia foi quase que imediata. Juntos eles se apresentaram em vários clubes, estações de rádios, comedies shows e filmes. Duas grandes estrelas, brilhando juntas, lado-a-lado. Um exemplo desse brilhante trabalho foi o show “Colgate Comedy Hour” exibido na década de ’50 pela NBC.
Apesar da amizade e talento da dupla, os críticos da época aclamavam Jerry Lewis pela sua atuação, afirmando que ele era a real atração da dupla. Ao mesmo tempo que a mídia expunha erroneamente esses fatos – exemplo disso foi quando a dupla teve uma capa publicada na Look Magazine, onde Dean foi cortado da foto – Jerry deixava claro que Dean era o melhor parceiro que ele poderia ter. No livro “Dean & Me“, lançado em 2005, Jerry descreve Dean como “um dos melhores gênios comediantes de todos os tempos“.
Pressionado e desapontado pelos acontecimentos, Dean começou a se cansar das atuações limitadas que recebia, e em 1956 abandonou a parceria dizendo que Jerry não era nada para ele “a não ser uma porra de cifrão“. Com isso, os dois, seguiram com suas carreiras solos. Jerry continuou com seus filmes e shows de comédia. Dean continuou com sua carreira musical, filmes e estreou o “Dean Martin Show“, que foi ao ar pela NBC de 1965 até 1974.
Foi somente 20 anos depois que os dois se encontraram novamente. Em 1976, durante a apresentação anual do MDA Telethon (Muscular Dystrophy Association, a versão original do Teleton no Brasil), Jerry Lewis foi surpreendido pela visita de Dean Martin, apresentado por Frank Sinatra. Um encontro emocionante, com lágrimas visivelmente contidas e em dueto com Frank Sinatra cantou “Come Back to Me“.
Dean Martin faleceu em 1995, aos 78 anos, vítima de câncer na garganta. Naquela noite, todas as luzes de Las Vegas foram desligadas em sua homenagem.
Jerry Lewis reside atualmente em Las Vegas, aos 85 anos.