Ela é Malala – e vai inspirar você também

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Um mundo habitado por mulheres que não têm vez nem voz. É onde vive Malala Yousafzai, uma menina de longos cabelos negros que decidiu arregaçar as mangas e lutar pelo direito à educação no Vale do Swat, um distrito do Paquistão dominado pelo Talibã.

A jovem protagonista da autobiografia Eu Sou Malala (adicione ao Skoob), publicada no Brasil pela Companhia das Letras, representa mais do que a revolução na terra do silêncio – para o leitor, ela é a personificação da coragem e do desejo de ir além do que lhe foi destinado. Mas foi preciso transpor incontáveis de obstáculos para chegar lá.

A história de Malala começa em 9 de outubro de 2012, uma terça-feira que ficou marcada como o dia em que foi determinado que uma jovem garota pagaria com a vida o preço da rebelião. Atingida na cabeça com um tiro à queima-roupa dentro do ônibus, ao voltar da escola, Malala mal sabia que aquele seria também o dia de uma jornada extraordinária, permeada pela dúvida alheia e pela transformação de uma sociedade.

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Mesmo que poucos acreditassem na recuperação da menina, ela se provou forte e começou, então, sua jornada rumo à mudança. Do Norte do Paquistão para as salas de conferência da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, Malala virou símbolo do protesto pacífico de milhares de mulheres ao redor do mundo. Não é de se espantar que tenha se tornado a candidata mais jovem da história a receber o Prêmio Nobel da Paz.

Não é de hoje que o terrorismo global é tema decorrente de discussões. Seja em séries de TV (Homeland), filmes (Guerra ao Terror) ou livros (além de Malala, vale dar uma olhada em Terror Global, de Demétrio Magnoli), o assunto nunca deixou de ser debatido com ferocidade e, de uns tempos pra cá, desperta uma curiosidade quase perturbadora. As pessoas querem saber o que se passa por baixo dos panos do terror. O que acontece com quem vive a guerra e sobrevive para contar a história? Qual é o impacto desse trauma na família, no dia a dia, no futuro de um sobrevivente? Malala entende bem disso. Jurada de morte, hoje ela vive em Birmingham, na Inglaterra.

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Desde as anedotas da infância no Paquistão até os conflitos da vida adolescente em uma região marcada pelas cicatrizes da desigualdade social, somos apresentados a um cotidiano tão pesado e catastrófico que fica difícil separar o que é verdade e o que se romantiza na narrativa da jornalista britânica Christina Lamb, que escreveu o livro em parceria com a protagonista. De qualquer forma, o emocionante relato nos transporta, também, a um mundo de possibilidades. E nos inspira a crer na liberdade e na capacidade de mudar o mundo.

Eu sou Malala foi cedido pela Companhia das Letras ao Pipoca Musical por conta da parceria. Acompanhe as novidades da editora nos canais:
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Ficha Técnica

Título: Eu sou Malala
Autora: Malala Yousafzai, Christina Lamb
Ano: 2013
Páginas: 360
Gênero: Biografia
Compre: Americanas | Submarino
Editora: Companhia das Letras (veja no site)
Skoob: adicione na sua estante

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Comentários

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9 comentários via blog

  1. Isabela comentou em

    Como você disse, essa temática desperta curiosidade, afinal, não tem como ficar inerte em meio a tanta violência psicológica. Sempre queremos entender ou descobrir um motivo justo pra isso, o que nunca aparece. Parece um excelente livro.

    Bjs bjs

    1. Camila Iara comentou em

      Oi, Isabela!

      Pois é, e é muita violência psicológica MESMO. Baita inspiração a superação dessa menina. Recomendo fortemente a leitura. :)

      Beijo!

  2. Diego comentou em

    Camila :)))

    Adorei conhecer um pouco mais sobre a Malala. Eu soube dela em 2012 ~momento fã haha~ durante a MDNA Tour, da Madonna, quando ela escreveu o nome Malala nas costas durante uma música e falou sobre respeito as diferenças :)
    Fiquei mega interessado no livro!
    Essa menina é um exemplo pro mundo inteiro de superação e coragem. Admiro ela!

    Um beeeijo, Di :)

    1. Camila Iara comentou em

      Eu lembro dessa história da Madonna, Di! Super legal da parte dela, que sempre incentivou a luta das mulheres pelos seus direitos. :)

      Espero que tu vá atrás do livro, sim (eu empresto, se quiser). ;)

      Beijinho!

  3. Carla comentou em

    Nossa, Camila, peguei esse livro na mão umas duas vezes já na livraria e só não comprei porque tinha que economizar dinheiro hahaha. Mas ainda tô louca pra ler. Acho a história dessa menina incrível e, como você disse, inspiradora. =)

    beijos!

    1. Camila Iara comentou em

      Pronto, Carla, acabou passar pela livraria e não levar a história da Malala. ;)

      É o tipo de livro que tu termina rapidão, de tão interessante que é a narrativa. Depois que comprar, me diz se curtiu.

      Beijo!

  4. Marta Brod comentou em

    Eu simplesmente fiquei viciada nessa menina. É uma lição de vida a cada página. Ela tem sido minha inspiração nesse início de ano. Parabéns pela resenha, Camila! Conseguisse retratar cada momento do lvro.

  5. Mariana Albuquerque comentou em

    Camila, que livro lindo. Estou apaixonada comprei ele na semana passada e agora estava passeando aqui e fui obrigada a deixar um comentário. Estou na metade dele e adorando. É bem isso que você falou de um cotidiano pesado e catastrófico. Ótima resenha, beijos.